1. Quais dos conhecimentos técnicos adquiridos na EHTP, considera que foram e/ou são, ainda, fulcrais para a sua carreira? Qual destacaria?
Sem dúvida alguma que ainda são fundamentais. Dos conhecimentos técnicos adquiridos destaco o rigor de princípios de gestão.
2. Sendo uma indústria de pessoas para pessoas, que competências pessoais/humanas valoriza como ideais para os profissionais da área? Destaca alguma que considere mais relevante?
Como profissional da área valorizo a ética, a inteligência emocional e a capacidade de resolução de problemas.
3. Quando escolheu a EHTP, fê-lo porque sentiu ter uma vocação, ou por outra(s) razão(ões)? Como identificou essa vocação?
Após frequentar uma licenciatura em Turismo percebi que gostava do contacto com o cliente e a hotelaria tinha um charme único. Assim, a decisão e a opção pela EHTP foi óbvia.
4. Quais os principais desafios que um profissional deve enfrentar sem hesitações?
A atualização e o conhecimento constante são fundamentais. Devemos pensar um pouco além, nunca estar satisfeitos e, sobretudo, ter uma visão global sem esquecer o momento presente.
5. Qual foi o maior desafio da sua carreira? Porquê?
Considero que o maior desafio profissional foi liderar equipas com elementos mais velhos. Saber lidar com a experiência dessas pessoas e os seus comportamentos, valorizando os aspetos positivos foi a chave para criar equipas coesas. Atualmente ainda mantenho contacto com várias pessoas que se tornaram mais próximos.
6. De que forma se destaca a sua organização? O que a torna única? (Qual é a vossa “unique selling proposition”?)
A empresa onde trabalho atualmente, a Doce Meu, tem produtos de confeitaria confecionados artesanalmente, com destaque para a qualidade das matérias-primas e focada na atenção ao cliente.
A nossa USP é a experiência focada nas pessoas, com produtos de qualidade, num espaço único.
7. Por favor descreva, se possível, uma das cenas mais caricatas com a qual lidou ao longo da sua carreira.
Imaginem uma estalagem no meio da natureza, rodeada por uma albufeira, onde era possível contemplar o Parque Nacional da Peneda-Gerês.
No nosso jardim existiam, naturalmente, aves, esquilos, raposas… e num domingo de manhã um casal reclamou por não ter conseguido descansar porque os passarinhos piaram muito cedo! Não consegui demover os senhores da ideia de reclamar e cedi o livro de reclamações.
A evidência da natureza envolvente fez com que a reclamação não tivesse qualquer consequência.
8. Tem alguma lição de vida que gostasse de partilhar? Algo que o marcou profundamente e contribuiu para a sua transformação como pessoa ou como profissional.
As pessoas, sem dúvida! Quer sejam os clientes ou os elementos das equipas.
A atenção individual e ao grupo, a comunicação clara e inequívoca são fundamentais para que percebam os objetivos e seja possível alcançá-los.
E todos sabemos que não há duas pessoas iguais!
9. Quais os seus planos futuros em termos profissionais?
Pretendo continuar no projeto Doce Meu, pois ainda é um bebé, com apenas 3 meses de abertura e ainda muito para fazer!
A par disso, a consultoria em empresas do sector permite perceber várias realidades e os desafios são muitos.
10. Que conselhos deixa para os atuais alunos da EHTP e que em breve serão seus colegas?
Abracem todos os desafios profissionais com ética e rigor. Absorvam todas as experiências, mesmo as que consideram negativas, pois irão crescer pessoal e profissionalmente.
11. Com que frase gostaria de terminar esta entrevista?
As pessoas são mesmo importantes! Valorizem-nas! Estou certo que a EHTP também nos valoriza.